A sindical “Tolerância zero para com o governo e a sua política” teve, ao longo da semana, uma grande participação de professores e educadores que, em todo o país, se reuniram para discutir a atual situação na Educação, bem como as ações e lutas que, em seu entender, deverão ser desenvolvidas em defesa da profissão docente e da Escola Pública, o que passa por uma profunda alteração no rumo das políticas que estão a ser desenvolvidas.
Nas mais de 300 reuniões já realizadas (sendo que muitas irão ainda realizar-se na próxima semana) os professores manifestaram muita preocupação com a situação a que chegou o Ensino e deram uma particular atenção às últimas ameaças feitas pelo governo de cortar ainda mais verbas no setor o que, a acontecer, se traduziria na redução de um ainda maior número de profissionais e numa preocupante quebra de qualidade.
Das reuniões realizadas resultou muito clara a disponibilidade dos professores para lutarem contra as intenções do governo, conscientes que estão de que defender a Educação e a Escola Pública é defender o futuro do país.
Preocupações e formas de luta
Ao longo da semana, os professores pronunciaram-se, através de questionário, sobre as principais preocupações que têm em relação ao futuro da Educação e também da sua profissão, sendo ainda chamados a pronunciarem-se sobre as formas de luta que consideram mais adequadas e com as quais se comprometem para protestarem contra a política do governo e exigirem outra política.
Os questionários irão ser agora analisados permitindo à FENPROF, no seu 11.º Congresso, que se realiza em 3 e 4 de maio, elaborar o plano de ação e luta que, a ser aprovado, será levado por diante no futuro próximo.
O Secretariado Nacional da FENPROF
12/04/20'13