"Nesta legislatura, as famílias portuguesas tveram, até agora, um agravamento de 16 por cento nas despesas com a Educação. São números do INE, não são da CGTP-IN..."
As palvras são de Manuel Carvalho da Silva e registam um dos momentos de diálogo com os profissionais da comunicação social, à hora de almoço, na segunda-feira, 15 de Setembro, na rua Augusta, em Lisboa, junto à banca de recolha de assinaturas de apoio ao Manifesto em Defesa da Escola Pública, lançado pelo movimento sindical.
O dirigente da Central sublinhou que as medidas tomadas pelo Governo Sócrates em matéria de acção social escolar "são nitidamente insuficientes" e que "muitas famílias de baixos recursos ficam de fora desses apoios", isto num cenário marcado pela difícil situação social que se vive no País: desemprego, baixos salários e precariedade.
Carvalho da Silva, que recordou a importância de uma avaliação independente às políticas educativas - recusada porque "querem ser avaliadores em causa própria" - criticou o Governo e o ME por "continuarem a tratar mal os professores" e reafirmou a importância do Manifesto como contributo para o reforço da luta e da exigência de uma Escola Pública de Qualidade para Todos, destacando a necessidade de mobilizar cada vez mais portugueses em torno das matérias da educação. / JPO
