O combate ao desemprego docente, à precariedade e à instabilidade surge na acção quotidiana da FENPROF como prioridade fundamental, que exige dos responsáveis políticos a aplicação de medidas que garantam mais qualidade ao ensino e, simultaneamente, promovam o emprego, estável, com direitos e com responsabilidade, como sublinha a resolução sobre a acção reivindicativa (Com os Professores e Educadores, a luta faz a diferença!) aprovada em Abril passado, em Lisboa, no 9º Congresso Nacional dos Professores
O reforço da resposta pedagógica às diferentes situações que se vivem nas escolas, a diminuição do número de alunos por turma, a constituição de equipas educativas e a reorganização do 1º Ciclo do Ensino Básico, a redução da idade para a aposentação, o respeito pela legislação relativa à integração de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas públicas, são apenas algumas das medidas que contribuirão decisivamente para a elevação da qualidade do ensino e que, ao mesmo tempo, promoverão o emprego docente, como sublinha aquela resolução. Existem soluções. Existe da parte da FENPROF total abertura para negociar, em clima de responsabilidade e de coerência. O que é que falta, afinal?