A Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou uma greve, realizada hoje, 3 de fevereiro, em todas as escolas e jardins-de-infância para a qual foram convocados todos os trabalhadores não docentes.
Em causa estão a grave precariedade laboral imposta no setor, a necessidade de reforçar o seu número nas escolas e jardins-de-infância e a justa valorização profissional que lhes é devida. São objetivos que convergem para a defesa da Escola Pública, daí a relevância reforçada da jornada de luta.
Neste dia, os professores sentiram ainda mais a falta de pessoal não docente nos seus locais de trabalho. Sendo a luta legítima, oportuna e urgente, a FENPROF fez um apelo para que se associassem a ela, tomando uma posição solidária, de apoio à greve, o que, foi concretizado, um pouco por todo o país.
Segundo a direção da Federação da Função Pública, foram renovados apenas 2822 contratos a prazo, que vinham do governo anterior, e foram contratados a prazo, a 3,49 euros à hora, mais de 1500 trabalhadores para exercer funções de caráter permanente nas escolas.
Por outro lado, em 2014, o sistema contava com 60 mil funcionários e, em 2017, restam 49 mil, números que são reveladores do desinvestimento a que se tem assistido neste grupo profissional, que tanta falta faz às escolas.
Apoiar esta luta, seja por parte dos professores e educadores, seja da restante comunidade escolar, poderá dar um importante contributo para a resolução de tão graves problemas.
Lisboa, 3 de fevereiro de 2017
O Secretariado Nacional
