Quase 123 mil professores concorreram este ano ao concurso de colocação, um terço dos quais sem vínculo laboral ao Ministério da Educação, de acordo com dados divulgados (5/04/2006) pela Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE).
Segundo os dados da DGRHE, 33 por cento das candidaturas dizem respeito a professores que não estão a dar aulas este ano, 27 por cento a docentes afectos aos quadros de uma região educativa (Quadros de Zona Pedagógica) e 20 por cento a docentes contratados no ano passado.
As restantes 20 por cento são candidaturas de professores que já pertencem aos quadros de uma escola, mas querem mudar de estabelecimento de ensino.
Para a educação especial, concorreram 6177 professores, quase o triplo do número de lugares abertos (2155).
As candidaturas recebidas até à passada sexta-feira, data limite do prazo, estão agora a ser validadas pelos serviços do Ministério da Educação, devendo ser publicadas até ao final do mês as listas provisórias de graduação e ordenação.
Os professores que virem as suas candidaturas invalidadas por conterem erros poderão voltar a concorrer num período extraordinário, nos dias 18 e 19.
Este ano o Ministério da Educação (ME) abriu 8499 vagas, das quais 4347 referem-se a lugares de quadro de escola (professores afectos a um estabeleci mento de ensino), 1997 a Quadros de Zona Pedagógica e 2155 à educação especial , criadas pela primeira vez.
Com as alterações introduzidas pelo ministério, as colocações resultantes deste concurso serão válidas por três anos, uma regra que se aplica aos professores dos quadros e aos Quadros de Zona Pedagógica e abrange também os docentes que pedirem destacamento por razões de doença ou para aproximação à residência.
Durante a fase de candidaturas, entre 6 e 31 de Março, o ME pôs à disposição dos professores vários serviços de apoio ao concurso, nomeadamente uma linha telefónica, um e-mail e um balcão de atendimento, a que recorreram este ano u ma média de 1465 docentes por dia.
Lusa, 5/04/2006