Educação Especial Nacional
Língua Gestual Portuguesa

Garantida a colocação dos docentes em 1 de setembro, é agora tempo de lutar, ainda com mais convicção, pela efetiva criação do grupo de recrutamento

13 de setembro, 2017

Ao longo do ano letivo transato, a FENPROF, em parceria com a AFOMOS, realizou diversas iniciativas em que se exigiu a criação do grupo de recrutamento da Língua Gestual Portuguesa (LGP).

Apesar de ainda não estar criado este grupo, devendo isso acontecer ao longo do presente ano escolar, o que também se exigia era a colocação atempada, a 1 de setembro, dos profissionais necessários (docentes LGP, intérpretes de LGP, terapeutas e outros técnicos especializados) para trabalhar com os alunos desde o primeiro dia de aulas em todas as escolas, em particular nas escolas frequentadas por alunos surdos.

Na sequência da pressão constante exercida pela FENPROF, o Ministério da Educação acabou por admitir a renovação dos contratos dos técnicos especializados, designação que, até à criação do grupo de recrutamento, ainda inclui os docentes de LGP. Assim, estes poderão continuar nas escolas onde lecionaram no ano transato, preenchendo os horários que, até 16 de setembro, as escolas tinham considerado necessários, ainda que as colocações tivessem ocorrido após essa data.

Assim, pela primeira vez, a esmagadora maioria dos docentes de LGP estão colocados no dia 1 de setembro, à semelhança do que acontece com os outros docentes, o que lhes permite participar na organização do ano letivo, o que é muito importante para o trabalho que irão desenvolver com os seus alunos.

Esta foi uma medida importante, exigida pela FENPROF, mas que não pode fazer esquecer a questão de fundo: a criação do grupo de recrutamento de LGP, reconhecendo aos docentes desta disciplina estatuto semelhante aos dos seus colegas de outras.

O Secretariado Nacional