O 10º Congresso Nacional dos Professores aprovou (com uma abstenção) uma resolução em que manifesta “a mais profunda preocupação com a situação humanitária” dos trinta e seis activistas dos direitos do povo saharuai, em greve da fome “contra a sua detenção, sem culpa formada, na prisão de Saleh, em Rabat”.
"A prisão destes activistas ilustra o agravamento da perseguição de defensores da casa saharaui em Marrocos e a deterioração da salvaguarda dos seus direitos humanos fundamentais. Ao cabo de mais de três semanas nessa condição, os detidos apresentam sinais de extrema debilidade e correm risco de vida", acrescenta a resolução aprovada em Montemor-o-Novo.
Solidariedade da CGTP-IN
"Desde o passado dia 8 de Outubro de 2009 que 6 activistas saharauis da paz e dos direitos humanos se encontram detidos pelas autoridades de Marrocos e que, apesar de serem civis, foram enviados a julgamento em tribunal militar marroquino, julgamento de resto ainda não marcado apesar de passarem já 6 meses sobre a sua detenção. Entretanto, os 6 activistas encontram-se neste momento em greve de fome, protestando contra a sua detenção sem julgamento", sublinha uma nota entretanto divulgada pela CGTP-IN.
A Centralmanifesta o firme protesto e condenação desta arbitrária acção das autoridades de Marrocos e exige a imediata e incondicional libertação destes presos de consciência e o seu regresso ao Sahara Ocidental.
A CGTP-IN reafirma aindaa sua profunda solidariedade aos trabalhadores e ao povo saharaui e à Frente Polisario, sua representante legítima. E, nesse sentido, enviou uma carta à Embaixadora de Marrocos em Portugal, protestando pela situação e exigindo a libertação dos prisioneiros saharauis.
No dia 26 de Abril de 2010, pelas 18H00, a CGTP-IN promove, no Auditório da sua sede, na Rua Vítor Cordon, n.º 1, em Lisboa, uma Sessão Pública de Solidariedade com os Trabalhadores e o Povo Saharauis, na qual serão oradores o Secretário-Geral da UGTSario (central sindical saharaui), Cheik Mohamed, também membro do Secretariado da Frente Polisario, e Manuel Carvalho da Silva, Secretário-Geral da CGTP-IN.