Foram divulgadas esta tarde as listas de colocação de professores e educadores, por via da contratação inicial e da mobilidade interna. Numa primeira apreciação, a FENPROF regista positivamente o facto de, tal como tem defendido, só terem sido contratados, nesta fase, docentes para preenchimento de horários completos, bem como o facto de as listas terem saído a uma semana da apresentação dos docentes nas escolas.
Quanto à contratação inicial, sendo certo que 3400 docentes vincularam nos Quadros de Zona Pedagógica (QZP) e que o Ministério da Educação (ME) ainda contratou cerca de 2300 docentes para preenchimento de horários anuais e completos, portanto necessidades permanentes das escolas, a vinculação que se verificou este ano ficou aquém do que seria necessário.
Aliás, se compararmos este número (5700=3400+2300) com a contratação inicial de 2016 só para horários anuais e completos (4673), verifica-se que há mesmo um aumento na ordem dos 1000 professores colocados, o que reforça a ideia de o ME ter subavaliado as necessidades das escolas para efeitos de vinculação de professores.
Esta é apenas uma primeira apreciação de uma análise preliminar da FENPROF, feita ainda com base nos dados veiculados pelo Ministério da Educação. A FENPROF vai proceder a uma avaliação mais exaustiva das listas de colocação, comparando os números deste ano com os de anos anteriores, designadamente no que respeita ao número de horários zero.
Recorde-se que, para a FENPROF, este processo não está encerrado, visto que existem ainda situações de recursos hierárquicos ainda não esclarecidas, continuando também por verificar a correção do número de vagas colocadas a concurso para efeitos de vinculação extraordinária, processo que aguarda um parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA).
O Secretariado Nacional