A FENPROF tem reiterado propostas que, permitindo ganhos necessários no sistema e no funcionamento das escolas, a serem adoptadas, terão reflexos importantes na diminuição do desemprego docente. É oportuno relembrar exemplos de tais propostas:
- redução do número de alunos por turma;
- redução do número de níveis e de turmas atribuídos a cada professor;
- apoio às escolas para que desenvolvam os seus próprios projectos de combate ao abandono e insucesso escolares;
- apoio efectivo a alunos com necessidades educativas especiais;
- adequação do número de lugares de quadro nas escolas às suas efectivas necessidades;
- alargamento da rede pública de jardins de infância;
- criação das equipas educativas no 1.º Ciclo do Ensino Básico;
-desenvolvimento de um plano nacional de combate ao analfabetismo;
- aumento das qualificações académicas e profissionais da população;
- fim do encerramento cego de escolas;
-redução da idade para a aposentação;
- alteração dos horários de trabalho dos professores de forma a combater a sobrecarga a que estão sujeitos;
- financiamento ajustado das instituições de Ensino Superior;
- garantia de estabilização do corpo docente no Ensino Superior.
Em suma, a FENPROF propõe um efectivo investimento na Escola Pública. Só que, surdo a estas propostas e submisso a outras opções, o Governo, desde que tomou posse e na linha dos anteriores, especializou-se em medidas que cavam cada vez mais fundo o desemprego e a precariedade no trabalho dos professores. A FENPROF afirma que é o interesse do país que está a ser posto em causa com estas opções e apela à sociedade para que ganhe consciência deste facto e aja no sentido de o corrigir.
Do documento divulgado à comunicação social
no dia 1 de Setembro, em todo o País