Nacional
Delegação sindical encontrou-se, em São Bento, com PCP, BE e PS

FENPROF reúne, a seu pedido, com grupos parlamentares

10 de dezembro, 2014

A FENPROF realizou na passada quinta-feira, 11 de dezembro, a seu pedido, reuniões com os grupos parlamentares do PCP (9.30 horas), BE (12.00 horas) e PS (14.30 horas) com o objetivo de tratar diversas medidas que o Governo tem em curso e que põem em causa o futuro da Educação, da Escola Pública e dos docentes, assim como da Ciência e Investigação. A FENPROF apresentou propostas políticas concretas para alterar o quadro entretanto criado pelo Governo e foi com essa intenção que solicitou estas reuniões.


Reunião com o Bloco de Esquerda

Reunião com o PCP

Reunião com o PS

Em destaque estiveram temas como:

  • O processo de municipalização que o governo quer impor sob um enorme secretismo, com a conivência, designadamente, de algumas autarquias, impedindo as comunidades educativas, particularmente os professores e educadores, de intervir em decisões que podem ter profundas e graves consequências para a Escola Pública e, neste quadro, para a profissão docente;

  • A insistência na aplicação, aos docentes candidatos a um posto de trabalho, de uma iníqua PACC, que é um verdadeiro embuste e que desvaloriza a formação e o percurso profissional já realizado por milhares de professores e educadores, visando, fundamentalmente, humilhar a profissão docente e impedir o acesso à profissão a quem já provou ter condições para a exercer. Já quanto à ainda não resolvida exclusão de milhares de docentes dos concursos, com o argumento da PACC, a FENPROF relevará o claro e contundente ofício dirigido pelo Senhor Provedor de Justiça ao MEC, que demonstra a nulidade do ato à responsabilidade do ministro Nuno Crato e da sua equipa;

     
  • A aprovação, em sede de Orçamento do Estado para 2015, do não pagamento, aos docentes, da compensação por caducidade dos contratos a termo, mais uma finta que o governo realiza para fugir ao pagamento do que a Lei obriga e que é mais uma confirmação do desrespeito por quem trabalha, neste caso particular os professores e educadores contratados a termo;

     
  • A situação na Ciência e a destruição da capacidade de ação de muitos centros de investigação, que vivem tempos de retrocesso e veem o seu futuro ameaçado. Uma opção governativa que compromete o papel insubstituível da ciência e do conhecimento no desenvolvimento do país.