Abriu o procedimento concursal para a mobilidade por doença para os docentes colocados na primeira prioridade no concurso de mobilidade interna, o qual decorrerá durante 15 dias úteis, ou seja, até dia 23 de outubro.
Podem requerer a mobilidade por doença, nesta fase, exclusivamente os docentes de carreira colocados em resultado da 1.ª prioridade do concurso de mobilidade interna, que sejam portadores de doença incapacitante ou tenham a seu cargo cônjuge, pessoa com quem vivam em união de facto, descendete ou ascendente nas mesmas condições, refere a Circular n.º B14059164K, de 2 de Outubro
Trata-se de um momento que ocorre com 3 meses de atraso e que deveria estar concluído, na pior das hipóteses, antes do início das actividades escolares. O governo/MEC conseguiu o impensável e nem precisou de erros nas fórmulas ou bloqueios da plataforma de concursos para atrasar esta fase. Consequências? Trata-se de professores que estão deslocados para muito longe dos seus locais de tratamento ou de apoio por motivo de doença ou incapacidade e que, em muitos casos tiveram de recorrer às faltas por doença, desde 15 de setembro até ao final do mês de outubro. Mas não são só os professores a saírem prejudicados desta situação.
Centenas de alunos estiveram sem professor ou sujeitos a soluções precárias e, agora, quando se concluir este processo verão sair o professor que lhes estava atribuído e a sua substituição por outro. E isto tudo… se tudo correr "bem"!