Nacional
7 escolas rurais do Agrupamento de Santiago do Cacém

Protesto assegura volte-face e alunos devem regressar às aulas ainda esta semana

17 de setembro, 2014

Os 114 alunos das sete escolas rurais do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém, que viram o início do ano letivo adiado devido à inexistência de pessoal auxiliar, devem regressar às aulas ainda no decorrer desta semana, depois de os pais e encarregados de educação, acompanhados pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, terem exigido ontem em Évora a resolução imediata do problema à Delegada Regional de Educação.

“Expusemos as nossas preocupações à Sra. Delegada Regional, relativamente à não abertura de sete escolas na zona rural, devido à falta de auxiliares de educação”, avança Norberto Barradas, Vereador da Educação da CMSC. Na génese do problema, está o número total de horas atribuído às auxiliares para essas escolas. “No ano passado, estavam atribuídas 28 horas e este ano só atribuíram 12 horas”. Pouco tempo depois do protesto e da consequente reunião em Évora, na Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) do Alentejo, chegou o aval dado pela DGEstE em Lisboa. “Terminámos a reunião sem saber qual seria a conclusão, mas passado uma hora fomos informados de que a situação já tinha sido desbloqueada. O Presidente da CMSC também intercedeu junto do Ministério e neste momento esta situação está ultrapassada”, assegura Norberto Barradas. Neste momento, falta apenas o agrupamento recrutar o pessoal para que o início das aulas com regularidade nestas escolas rurais seja uma realidade. “Esperemos que isso aconteça o mais rapidamente possível, para normalizar toda esta situação e acabar com este desconforto”. Se tudo correr dentro do previsto, os 114 alunos poderão voltar às suas escolas ainda no decorrer desta semana.

Relembre-se que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, as Juntas de Freguesia de Abela, de S. Francisco da Serra, da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra, pais e encarregados de educação, tomaram conhecimento, ao final da tarde do dia 12 de setembro, do facto de não estarem reunidas as condições para o início das aulas em sete escolas do 1.º ciclo do Agrupamento de Santiago do Cacém, em Abela, Arealão, Santa Cruz, Aldeia dos Chãos, Relvas Verdes, São Bartolomeu e Cruz de João Mendes, devido à inexistência de pessoal auxiliar.

Nota anterior:

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, as Juntas de Freguesia de Abela, de S. Francisco da Serra, da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra, pais e encarregados de educação tomaram conhecimento ao final da tarde de sexta-feira, dia 12 de setembro, de não estarem reunidas as condições para o início das aulas em sete escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Santiago do Cacém devido à inexistência de Pessoal Auxiliar.

A situação foi transmitida numa reunião convocada pela Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém.

As escolas do 1.º ciclo em questão são: Abela, Arealão, Santa Cruz, Aldeia dos Chãos, Relvas Verdes, São Bartolomeu, Cruz de João Mendes e Dexa-o-Resto

Em oficio dirigido à Diretora Regional de Évora da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, Maria Reina Martin, o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha manifesta “a nossa preocupação pelo facto de não estarem reunidas as condições para o inicío do ano letivo. Pugnando pelo direito de todas as crianças a uma educação pública de qualidade estamos ao lado das estruturas Associativas dos Pais e Encarregados de Educação e de todos os Pais das 129 crianças que, neste momento, estão impedidas de iniciar normalmente a sua vida escolar.”

Álvaro Beijinha, lamenta ainda o facto de também, ao nível da Educação Pré-Escolar não terem iniciado as atividades letivas, por não colocação de Educadora de Infância nos EPEI’S de Roncão e São Bartolomeu da Serra.

Também os Presidentes das Juntas de Freguesia de S. Francisco da Serra e da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra escreveram à Diretora Regional mostrando-se indignados com a situação e apoiando a decisão que os pais tomarem em relação a esta matéria.