Nacional
ESTÁ ATENTO/A ÀS INDICAÇÕES QUE DIVULGAREMOS EM BREVE!

Exclusão de candidatos à contratação inicial/bolsa de recrutamento por via da PACC

10 de setembro, 2014

A “prova” é um absurdo, uma iniquidade imposta por Nuno Crato, João Grancho e o governo que integram, para além de qualquer razoabilidade e com consequências altamente danosas para milhares de professores e para a profissão docente. Quem analisar os enunciados constatará quão desajustada é a propaganda do MEC que a apresenta como mecanismo de verificação de condições de acesso à profissão, isto é, para se ser educador/a ou professor/a do 1.º CEB, de matemática, português, educação visual, educação musical, língua estrangeira ou outra área.

Acrescem à teimosia de impor uma praxe repugnante a docentes devidamente formados e profissionalizados, muitos deles já com anos de exercício da profissão, as condições em que decorreram as duas chamadas. Um indescritível processo pelo qual o MEC é o responsável, sem qualquer laivo de rigor mas pleno de revanchismo impróprio de quem exerce cargos governativos.

Mesmo assim, Nuno Crato e a sua equipa acabam de excluir das listas de ordenação quase 8.000 professores e educadores – e assim já os tentam varrer dos números do desemprego resultantes das políticas seguidas… –, recorrendo ao argumento de que não cumpriram o requisito PACC. Para além de tudo o resto, o que está em causa é que o MEC, despótica e ilegalmente, socorre-se de um requisito que, não só é absurdo e iníquo, como nem era verificável à data de abertura do concurso. Que espécie de governantes são estes?!

A FENPROF e os seus Sindicatos estão a ultimar os procedimentos para que os/as colegas alvo desta arbitrariedade possam contestar a deplorável atuação do MEC. Nos próximos dias serão divulgadas mais informações, ponto de partida para que os Sindicatos possam, então, apoiar os/as associados/as que pretendam reagir a tão inaudita situação.

Estamos perante mais um caso muito grave que é resultado das políticas que o governo segue, nas quais se inscreve, também, um desrespeito ilimitado pelas pessoas. Face a isto, cabe sublinhar, uma vez mais: todos/as são precisos/as na luta contra quem assim governa e pela mudança efetiva de políticas. Outras formas de defender os direitos dos professores podem e devem ser usadas mas a luta é uma forma de intervenção insubstituível. Todos/as são necessários para dar força a esta luta!