Já ultrapassou a dezena o número de orgganizações que se assumem como co-promotoras da Marcha em Defesa da Escola Pública, que se realiza em Lisboa, a partir das 14.30 h e da Praça Marquês de Pombal. Este grande movimento cívico, para além de contar com o envolvimento de muitas figuras públicas, a rondar as duas centenas, surge agora como uma força que aglutina, também, organizações sociaIs de diversa índole: da arte e da cultura à política e intervenção social, passando pela música, pela defesa dos valores da paz e da solidariedade, movimento syndical, etc.
Esta dinâmica de afirmação dos valores constitucionais visa tornar clara a vontade do Povo português que, maioritariamente, defende que o Estado não pode continuar a ser financiador do sector privado da Educação, excepto quando este resolve problemas que o Estado ainda não pode resolver, deixando que este substitua o papel que pertence ao próprio Estado, mas com o seu dinheiro, que é de todos.
Esta é a lógica que preside à convocação desta Marcha e ao crescente número de envolvimentos, quer colectivos, quer individuais. Uma luta afirmada na rua, no próximo dia 18 de Junho, sábado, que vai para além dos aspectos financeiros e que se revelará exigente em relação ao papel social da Escola Pública e à sua qualidade.
SÃO CO-PROMOTORES DA MARCHA EM DEFESA
DA ESCOLA PÚBLICA (lista em atualização):
APD - Associação Portuguesa de Deficientes
Associação Pró-Inclusão
APEVT - Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica
CGTP-IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
CNOD - Confederação Nacional dos Organismos de Deficiemtes
CPCCRD - Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
FENPROF – Federação Nacional dos Professores
MDM - Movimento Democrático de Mulheres
STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local