Covilhã
Évora
De manhã à porta da escola sede do Agrupamento nº4 de Évora viveram-se momentos dos tempos da ditadura. Por ordem do MEC/direçãoda escola, os dirigentes sindicais foram impedidos de entrar e de falar com os colegas. Requintes de malvadez rodearam a realização da prova: os professores vigilantes entravam pelo portão das traseiras enquanto os colegas contratados entravam pelo portão da frente e eram chamados um a um pelos funcionários que os identificavam, o portão era aberto e fechado pelo funcionário armado em gorila de discoteca que "só cumpria ordens" e, cá fora, enquanto os dirigentes do SPZS distribuíam comunicados e autocolantes aos colegas, foi-se juntando um considerável número de agentes da PSP que, também eles, ilegalmente, impediram a entrada do sindicato na escola.
Manuel Nobre, Presidente do SPZS, obrigou os agentes a identificarem os funcionários e, seguidamente apresentou queixa contra a directora da escola no DIAP de Évora.